Deputada fala de luta, empatia e consciência coletiva no Dia Internacional da Mulher

A deputada Janaina Riva (MDB), única mulher eleita ao parlamento estadual de Mato Grosso há duas legislaturas, afirma que o Dia Internacional da Mulher é antes de tudo, um ato político e uma data de reflexão sobre as lutas femininas por igualdade no sentindo mais amplo da palavra, do que um momento festivo.

“Não, eu não estou sendo pessimista quando falo que o dia da mulher é um ato político e uma data de reflexão e não uma data festiva, romântica. Não estou deixando de reconhecer nossas conquistas até aqui, porém, flores, chocolate e gentilezas em um só dia, não apagam centenas de anos de desigualdade, violência, submissão e todo esforço que nos dias atuais ainda temos que fazer para termos as mesmas oportunidades que os homens”, explicou a parlamentar.

De acordo com a parlamentar a luta contra o machismo cultural e estrutural é diária e passa pela educação das crianças e pela conscientização de direitos e deveres de todos, independentemente de gênero. “Na minha casa não existe tarefas exclusivas para meninos ou de meninas. Crio minha filha com a consciência de que papel  e lugar de mulher é estar onde ela deseja. Por outro lado, educo meus filhos para respeitarem as escolhas e incentivar as mulheres ao redor deles a se empoderar”, disse.

Autora da Lei Ordinária 10760/2018 que institui a campanha permanente de combate ao machismo e valorização das mulheres na rede pública estadual de ensino, a deputada diz que políticas públicas voltadas para o combate ao machismo, o incentivo ao empreendedorismo feminino e proteção das mulheres vítimas de violência, são imprescindíveis para o empoderamento feminino.

É de Janaina também a Lei Ordinária 10784/2018 que instituiu a política estadual de formação e capacitação continuada de mulheres para o mercado de trabalho no estado de Mato Grosso. “Essa Lei dá ao governo o estado autonomia para implementar a Política Estadual de Formação e Capacitação Continuada de Mulheres para o Mundo de Trabalho, que prevê a formação técnica das mulheres em todas as áreas profissionais e a viabilização do pleno acesso das mulheres ao mundo do trabalho, com qualidade profissional, inclusão social, autonomia e independência econômica. O público alvo dessa lei são as mulheres vítimas de violência”, explica a parlamentar.

A deputada diz que além boas leis é necessário empenho, empatia e conscientização do poder público como um todo para com a causa. “Se todos ser unirem conseguimos tirar boas leis do papel e coloca-las em prática. Com isso, criamos uma rede de proteção e de incentivo à mulher. Quando eu falo da necessidade de mais mulheres ocupando espaços de poder em todas esferas e Poderes, é justamente sobre ter empatia e enxergar como urgência uma necessidade que de repente não seja a sua”, finalizou.

 

 

Fonte: Laura Petraglia/Assessoria de Comunicação

 

 

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