Uma certidão encaminhada à deputada estadual Janaina Riva (PMDB), na tarde desta quinta-feira (18.05), pelo coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), promotor Marcos Bulhões dos Santos, atesta que os telefones da parlamentar não foram grampeados pelo sistema guardião sob tutela do Gaeco.
De acordo com a parlamentar a informação reforça que as escutas ilegais partiram de outros equipamentos, como o adquirido pelo coronel Evandro Alexandre Lesco, chefe da Casa Militar. Os equipamentos foram comprados por Lesco em 2015, pelo valor de R$ 24 mil. Apesar de ter comprado em seu próprio nome, ele pediu que os equipamentos fossem entregues ao Comando Geral da Polícia Militar do Estado.
A certidão da Gerência de Tecnologia da Informação do Gaeco, veio em resposta ao ofício encaminhado pela parlamentar ao Ministério Público, questionando se o pedido para a quebra de sigilos telefônicos havia sido feito pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ou, ainda, se o monitoramento destes sigilos foi realizada pelo sistema de escutas disponível na sede do Gaeco.
“A medida que os documentos vão chegando, fica cada vez mais claro que as escutas ilegais foram promovidas à mando do Palácio Paiaguás. Até o momento todos os policiais envolvidos continuam embaixo das asas do governador, na Casa Militar”, finalizou
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