Janaina crê em bom senso e diz que consenso entre deputados sobre indicado ao TCE pode evitar imbróglio jurídico

Com um discurso conciliador e de que os deputados devam entrar num consenso acerca da indicação à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, a vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputada Janaina Riva (MDB), acredita que o momento seja de união para que a o Poder Legislativo não corra o risco de perder a indicação ao cargo por imbróglios jurídicos.

“Qualquer deputado que não tenha condições de assumir a vaga por pendencias jurídicas e insistir nesta indicação faz parecer que a Assembleia não tem competência para indicar uma vaga sem haver um imbróglio jurídico e isso é constrangedor, uma Assembleia com 24 deputados eleitos democraticamente não conseguir pacificar uma indicação. Quem não quer a vaga? Até eu gostaria de ir, mas sei que neste momento não tenho condições para ser indicada. Por mais que eu entenda a posição de alguns colegas em insistir com candidatura, esse momento político é o de todo mundo abrir mão um pouquinho para tentar fazer o melhor pelo bem comum de toda a sociedade que é fazer uma indicação tranquila, sem ter judicialização da vaga e de alguém que assuma de verdade. Então acho que a pessoa tem que ter esse bom senso de abrir mão em detrimento ao bem comum”, explica.

Segundo Janaina, todo esse ‘zelo’ com a indicação não se trata de condenar ninguém antecipadamente, mas de ouvir um apelo que vem das ruas e dos 141 municípios de Mato Grosso. “A gente tem que entender que não pode ser a qualquer custo essa indicação por que isso está custando caro pra muita gente, pra imagem da Assembleia, custa caro para os prefeitos que reclamam que o Tribunal de Constas hoje só tem conselheiro substituto e que eles têm muita dificuldade em ter acesso a eles e o TCE passa a ser um Tribunal punitivo ao invés de orientativo, então tem muita coisa em jogo”, disse.

Para finalizar, a vice-presidente disse que espera contar com a compreensão e harmonia de todos e o entendimento que não se trata de condenar ninguém antecipadamente. “Isso não é condenar deputados por antecipação, mas é entender que neste momento, na opinião de boa parte dos deputados a vaga se inviabilizaria até a comprovação de inocência de qualquer um que tenha problemas judiciais. A nossa preocupação realmente é não perder essa vaga, por isso que surgiu o nome do deputado Max Russi, uma pessoa que nem queria ser indicada a um cargo do TCE. Imaginem só que a pessoa que hoje é o centro das indicações e tem mais nomes que o indicaram é uma pessoa que não tinha essa pretensão de ser indicado neste momento da sua carreira, mas acabou se tornando nome de consenso e que agregou mais entre os deputados”, finalizou.

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