Janaina Riva afirma que fará "oposição coerente" sem ataques pessoais a governador

Eleita com a segunda maior votação entre os deputados estaduais, Janaina Riva (PSD), de 25 anos, afirmou na manhã desta terça-feira (7), em entrevista ao programa Folha Mix, da Rádio Mix, que fará uma oposição coerente, sem ataques pessoais ao governador eleito, Pedro Taques (PDT), mas de profunda fiscalização e cobrança ao Poder Executivo e também das promessas de campanha empunhadas pelo futuro chefe do Executivo Estadual.

“Precisamos fazer oposição, mas que seja coerente e que contribua com o estado. Não pode ser uma oposição que vá prejudicar a condução do governo. Eu não tenho nada contra o Pedro Taques, nossas divergências são políticas. Até por isso nunca falei da pessoa dele, da família dele e vocês nunca vão me ver fazer isso. Eu vou fazer é cobranças de tudo aquilo que foi proposto, como por exemplo, a construção do hospital estadual no valor de R$ 45 milhões que ele prometeu e que cujo valor é discrepante do outro hospital menor que prefeito Mauro Mendes (PSB) prometeu construir, no valor de R$ 100 milhões. Vou cumprir meu papel de fiscalizadora do Poder Executivo. Pois a maioria da situação na Assembleia deve tapar os olhos para isso. Vou ser os olhos da população e a quero como parceira”, disparou.

Janaina acredita que enfrentar um primeiro mandato como oposição, possa ser favorável para que ela coloque em prática seus ideais e mostre para os 48.171 eleitores que depositaram nela o seu voto de confiança, a que realmente veio.

“Essa situação que se formou de termos um governador eleito de oposição será muito boa para que eu possa mostrar a minha independência e mostrar como eu sou de verdade, meus ideais. Até porque vou poder atuar com mais liberdade dentro do Legislativo. Eu acredito que serão poucos que farão oposição. O papel do Poder Legislativo é ser um ente fiscalizador e, isso, vou fazer bem porque não podemos mais ficar naquela velha política de promessas”, afirma.

Janaina descartou a possibilidade de qualquer investida para fazer parte da mesa diretora da Assembleia neste primeiro mandato. Ela afirma que prefere ficar de fora do processo até para poder ter autonomia em fazer oposição.

“Eu preciso desta independência. Não posso vir a fazer parte de uma mesa diretora que se desenha para ser situacionista. Além disso, preciso de mais maturidade e aprender mais com o meu estado. Esse serviço que sempre fiz com meu pai, o deputado José Riva, de ir a todos os municípios ainda não me dá o aprendizado e a experiência de Mato Grosso que eu preciso. Ainda preciso estudar muito o meu estado e acho que vou ser muito melhor deputada estadual se eu não fizer parte da mesa. Isso só irá mesmo acontecer se for realmente preciso e se eu for contribuir para que a oposição faça o presidente da Assembleia, mas eu prefiro neste primeiro momento não fazer parte”, garantiu.

Pertencente a uma geração antenada às redes sociais, a deputa afirma que intensificará uso dessas ferramentas como um canal direto com a população. “Recebo no meu Facebook centenas de mensagens diárias de meus eleitores e até de não eleitores, me relatando suas angústias e o que esperam de mim. Minha intenção é intensificar o uso desse canal para um diálogo direto com a população”, finalizou.

 

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